Teoria do sistema-mundo ou teoria de sistemas mundiais — teoria de relações internacionais, de geoeconomia e economia política internacional que se centra no estudo do sistema social e suas inter-relações com o avanço do capitalismo mundial como forças determinantes entre os diferentes países, incluindo aos pequenos.
O fundador da escola Immanuel Wallerstein e seus membros (André Gunder Frank, Samir Amin, Giovanni Arrighi e Theotonio dos Santos) nunca trataram de argumentar que só a unidade de análise real era a economia mundial capitalista, que se originou dentro do sistema do Estado europeu do século XVI e vem a transcender no globo inteiro, sugere sim, que a unidade de análise não deve ser apenas o Estado-nação ou a sociedade nacional, senão o sistema-mundo em seu conjunto.
A economia-mundo capitalista é um sistema que incluí uma desigualdade hierárquica de distribução baseada na concentração de certos tipos de produção (produção relativamente monopolizada, e pelo tanto de alta rentabilidade), em certas zonas limitadas, de acordo a Wallerstein, e que ademais passam a ser sedes de maior acumulação de capital… que permite em reforçamento das estruturas estatais, o que por sua vez buscam garantir a sobrevivência dos monopólios. O sistema mundo capitalista funciona e evoluí em função dos fatores econômicos.
Na teoria do sistema mundo capitalista se analisa a formação e a evolução do modo capitalista de produção como um sistema de relações econômico sociais, políticas e culturais, que nasce a fins da idade média européia e que evoluí até converter-se em um sistema planetário de acordo a Theotonio dos Santos, e em cujo enfoque se distingue a existência de um centro, uma periferia e uma semiperiferia, ademais de distinguir entre economias centrais, uma economia hegemônica que articula ao conjunto do sistema.
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